O Porto de Suape, próximo a Recife, implantou o sistema de gestão e segurança de navios desenvolvido pela NavalPort, startup brasileira investida pelo BMG UpTech, para monitorar o fluxo de embarcações no local. Para a implantação, o contrato foi assinado com a Petrobras e a Engecampo Industrial.
A Navalport Tecnologia Ltda. (NAVALPORT) em atenção à longa relação de respeito e cooperação com o Porto de Suape em todos seus constituintes, e em particular à Autoridade Portuária, à Praticagem, vem através dessa nota ESCLARECER QUE em 29 de maio de 2020 o portal TI Inside publicou a matéria online “NavalPort implanta Sistema de Gestão e Segurança no Porto de Suape (https://tiinside.com.br/29/05/2020/navalport-implanta-sistema-de-gestao-e-seguranca-no-porto-de-suape/) onde apresenta a nossa empresa no contexto da entrega do Sistema de Monitoramento de Atracações, e especialmente sobre a primeira atracação monitorada realizada no PGL3B.
Entretanto achamos que a redação simplificada final do artigo e a omissão de prévio contexto permitem interpretações ambíguas de alguns pontos e a acreditamos ter a obrigação de nos manifestar de forma a deixar inequívoco a nossa intenção de comunicação. Em particular, destacamos final do terceiro parágrafo, onde há uma citação dada como literal, em “aspas”:
“Isso porque, até agora, não há nenhum controle. Então, diversas manobras ocorrem com a velocidade de toque ligeiramente acima dos limites estipulados para o berço, acumulando microdanos estruturais que comprometem a vida útil de toda estrutura”.
Por isso, e para que fique explícito pedimos que esse trecho seja substituído por:
“Isso, porque até agora não havia nenhum sistema automatizado de monitoramento e controle das atracações. Todas as manobras serão monitoradas e as que eventualmente excedam os limites operacionais serão devidamente analisadas para a avaliação do impacto nas estruturas de cais”.
Reiteramos que a Navalport é uma empresa de tecnologia portuária e trabalhamos para entregar produtos e projetos que proporcionem a melhor eficiência e a máxima segurança para todos os envolvidos.
Os terminais portuários lidam, diariamente, com riscos, especialmente na atracação dos navios – encalhes, navegação em áreas proibidas etc. – e na aproximação ao berço, momento de maior risco da operação que, com frequência, termina com danos ao sistema de defensas, paramentos, dolfins, entre outros.
O Brasil ainda está longe de se valer, de maneira estratégica e sistêmica, do seu potencial aquaviário, dadas as suas características continentais e de grande exportador internacional. No quesito percepção de qualidade da infraestrutura portuária aferido pelo Fórum Econômico Mundial em 2015, o Brasil já ocupava a 119ª posição entre 140 países avaliados.